Esquerda: pedra Asteca do Sol. Direita: estátua Maia. |
Interessante reportagem da Scientific
American mostra que o fim do mundo e a ignorância sobre a civilização
mesoamericana não acabarão em 2012.
Havia, na civilização Maia, dois
calendários, um com 365 dias e outro de 260 dias. Assim, os dias
possuíam dois nomes distintos e a cada 52 anos havia um ‘reset’, isto é,
a cada ciclo a contagem era reiniciada. Mas, ao contrário dos Astecas,
os Maias adicionavam um numeral ao final do ciclo para manter uma
contagem constante dos anos, como o calendário cristão. Por isso foi
possível estendê-lo até 2012, quando mais um ciclo se encerra, o
calendário é ‘zerado’ e um numeral é adicionado.
A previsão apocalítica do fim do mundo
não é típica dos Maias, e sim dos Astecas, também chamados de ‘Mexica’ e
habitavam a região hoje conhecida como a cidade do México. As
pouquíssimas previsões Maias que mencionavam o ‘juízo final’ eram
influências dos Astecas, que sacrificavam pessoas para adiar o fim do
mundo.
Os Maias, ao contrário do senso comum,
não estavam em busca do apocalipse, eles viam significado em cada dia.
Com seus MÚLTIPLOS CALENDÁRIOS, os mesoamericanos antigos tinham uma
diferente COMBINAÇÃO DE DATAS PARA CADA DIA, e cada combinação tinha um
significado especial, como se todos os dias fossem feriado.