De: católicos do Brasil
O ator norte-americano Jim Caviezel explicou que ter interpretado Jesus no filme A Paixão de Cristo “arruinou” sua carreira mas esclareceu que não se arrepende de tê-lo feito.
Em declarações ao Daily Mail,
Caviezel de 42 anos explica como logo depois de ter interpretado o papel
de Cristo no filme –em cuja filmagem foi atingido por um raio e
deslocou um ombro em uma cena da crucificação– as portas de Hollywood
foram fechando-se uma atrás da outra para ele. “Fui rechaçado por muitos
em minha própria indústria”, indicou.
Ante um grupo de fiéis em
uma igreja em Orlando, Flórida, onde chegou para promover um livro em
áudio da Bíblia, Caviezel -que se declara católico- comentou que era
consciente de que isto podia acontecer e não se arrepende de ter atuado
como Cristo. Mel Gibson, o diretor da obra, também o advertiu das
conseqüências negativas para sua carreira se aceitava o papel.
“Disse-me: ´Você nunca voltará a trabalhar
nesta cidade (Hollywood) e eu respondi: ‘Todos temos que abraçar nossas
cruzes’. Jesus é tão polêmico hoje como sempre foi. As coisas não
mudaram muito em dois mil anos”, disse.
Caviezel, quem atuou em
filmes como O Conde de Montecristo, Olhar de Anjo, e Além da Linha
Vermelha era considerado antes da Paixão de Cristo como uma estrela
ascendente em Hollywood, mas tudo mudou a partir da produção de 2004 que
foi atacada ferozmente pelos meios seculares e pela poderosa Liga
Antidifamatória Judia nos Estados Unidos que a considerou anti-semita.
Sobre
Mel Gibson, Jim Caviezel comenta que “é um pecador horrível, não?,
entretanto ele não necessita nosso juízo mas as nossas orações”.
O
ator afirmou também que sua fé o guia no âmbito pessoal e profissional.
Por isso, não acredita que tenha sido uma coincidência que “aos 33 anos
pedissem interpretar o papel de Jesus” e brincou sobre o fato de que
seus iniciais (JC) fossem as mesmas que as de Jesus Cristo.
Em
março de 2004, Jim Caviezel foi recebido pelo Papa João Paulo II com
quem conversou durante uns dez minutos acompanhado por sua esposa e seus
sogros. Esse mesmo mês, o ator concedeu uma interessante entrevista à
agência ACI Prensa na que detalhou como o fato de ter interpretado Jesus
transformou sua vida e fortaleceu muito sua fé.
Naquela ocasião disse: “esta experiência me jogou nos braços de Deus”.
Comento:
Pois
é, meus caros, Jim Caviezel despertou a ira dos poderosos secularistas.
Há quem imagine – ingenuamente – que Hollywood seja a máquina de
propaganda do imperialismo norte-americano. Tal tolice é repetida por
esquerdistas que bem sabem ser a verdade muito diferente. A indústria do
cinema norte-americano está completamente corroída pela esquerda, e a
entrega da premiação do Oscar não é mais do que o festival do
politicamente correto.
Não é só a carreira de Jim Caviezel que foi para o brejo depois do filme A Paixão de Cristo. O católico Mel Gibson também se tornou o bode expiatório predileto da imprensa, principalmente depois do filme Apocalypto. Qual o pecado tão tenebroso de Mel Gibson em Apocalypto?
O diretor vinvulou a decadência do império maia à degradação moral do
seu povo. O problema é que ele colocou como uma das causas dessa
degradação o homossexualismo que, na história, se transforma em prática
comum entre a população maia. Isso bastou! Depois de A Paixão de Cristo e Apocalypto,
Mel Gibson foi praticamente abolido da indústria cinematográfica, e a
perseguição teve sérias consequências em sua vida pessoal.
O
que ninguém diz é que Mel Gibson não inventou a tese do fim de um
império como resultado da decadência moral. Os maiores historiadores do
Império Romano sempre afirmaram que uma das causas principais da queda
de Roma foi a decadência moral de seu povo. Mesmo na tradição hebraica, é
conhecidíssima a história de Sodoma e Gomorra, cidades onde o clamor
dos pecados conseguiu atrair a atenção de Deus.
A questão toda é,
afinal, a seguinte: não importa o que Jim Caviezel e Mel Gibson façam ou
digam, seu verdadeiro equívoco – aos olhos de Hollywood – é o de serem
católicos demais. Se defendessem um assassino como Che Guevara ou Lênin,
certamente teriam as portas abertas dentro da indústria. Mas como
professaram publicamente a fé em Jesus Cristo, então serão desprezados e
perseguidos.