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Detalhe da Capela Sistina (Foto: Divulgação) |
Do: G1
A célebre
capela, que faz parte do conjunto do palácio apostólico do Vaticano, é decorada
com afrescos de Michelangelo, Rafael e Botticelli, considerados obras-primas do
Renascimento. Cerca de 5 milhões de turistas visitam todos os anos o recinto e,
durante a alta temporada, cerca de 30 mil pessoas entram diariamente no local.
"A
presença de tantos visitantes pode provocar danos pelo pó, pela pressão antrópica,
pela umidade dos corpos, pelo anidrido carbônico, pelas temperaturas altas,
pelas mudanças climáticas e pela transpiração. Esses elementos que os
visitantes produzem alteram o microclima da capela e, a longo prazo, podem
afetar os afrescos", explicou Paolucci.
Para
evitar tomar uma medida tão drástica como a redução do número de visitantes, as
autoridades do Vaticano encomendaram a uma firma especializada um novo sistema
de climatização, capaz de garantir a eliminação do pó e de outros agentes
contaminantes por meio de uma troca rápida e eficaz do ar e pelo controle da
temperatura e da umidade. A ideia é que ele seja instalado no ano que vem.